Falava baixinho
no ouvido da memória,
no ouvido da memória,
daquela história
que permaneceu.
que permaneceu.
Culpava
meus horários dispersos,
meus horários dispersos,
meus olhares incrédulos
na mansidão de seres meu
na mansidão de seres meu
Aguçava
a solidão culpada,
a solidão culpada,
remexendo o baú do ciúmes,
um museu do que faltou.
Respondeu-me com pergunta
feito brisa e carinho
levemente,
também baixinho
Somente isso o que pensou?
também baixinho
Somente isso o que pensou?
Me dizia
por que me esquecia
das noites
por que me esquecia
das noites
e chegada com flores,
envolvidos
em perfumes de amores
o fim da saudade
envolvidos
em perfumes de amores
o fim da saudade
com o começo da tarde.
Sorri.
como dissesse em silêncio,
Tens sempre razão
feliz
como dissesse em silêncio,
Tens sempre razão
feliz
eu me rendo,
Trouxe-me
as lembranças
do quanto fomos inteiros
as lembranças
do quanto fomos inteiros
esquecendo meus devaneios
quando me pegava aflita,
pois sofrer não mais havia,
sendo tudo tão completo
não sabia o que lhe dar.
Disse então que me acalmasse,
conheceste enfim
o amor
o amor
não há o que explicar.
Milene Cristina
Oooh, qué fermoso =3 Que tenro e doce... é encantador.
ResponderExcluirObrigada Fénix!! Bj
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