terça-feira, 31 de maio de 2016

estradas de vento

Dissolve as portas
Amarelo dourado
estações que acabaram solitárias
é canto
é dor
desabrocha nas flores
receosas contemplam os pesadelos
angústias disfarçadas de palavras
sua permanência desprende um pertencimento errôneo
sem frutos
cala tua boca
reserva a alegria das janelas e estradas de vento
busca asas em pés firmes
chão, onde as pedras são mutantes de olhos amáveis
.

7 comentários:

  1. As pedras também são silenciosos carinhos para os olhos amáveis.

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  2. "reserva a alegria das janelas" O silêncio sabe entre angustias escolher a pedra, mutante, amável! bom dia

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  3. Lindas e sábios dizeres, dizeres os quais faz-nos refletir na magnitude do amor... Sejam eles ditos de forma poeticas ou pessoal....
    Seguindo já.... voltarei mais vezes... Por favor siga-me tambem...bij bj

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  4. Quando não há frutos, até as flores se sentem inúteis...
    Excelente poema, gostei imenso.
    Milene, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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  5. Por onde anda a moça? Não mais sei de você no facebook. Só soube por ter ido você ao meu blog comentar. Saiba que em novembro teremos um encontro literário em São Paulo (não sei se você está por lá) e gostaria muito que você fosse.

    Aguardo seus sinais, qualquer coisa me encontre no fb ou mande-me e-mail: guglicardoso@gmail.com

    :*

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