Não fui
ainda não sou
perdida e consciente
menti para o espelho
e para o tempo
Ah ! O tempo
cruel e sensato
Cabe às vezes em minhas mãos
Mas nunca o toquei
E o que faço?
São sinceros os anos.
E passaram
já passou
nesses minutos que escrevo
sem me enxergar.
Há de lavar-me a tempestade
do disfarce em que me visto
Terei talvez a coragem dos que vivem
Renascerei pela manhã.
O tempo, realmente cruel e sensato.
ResponderExcluirÓtima poesia.
O POETA E A MADRUGADA
opoetaeamadrugada.blogspot.com
Nem sempre nos encontramos...
ResponderExcluirMas tudo é uma questão de tempo.
Magnífico poema, gostei imenso.
Já há algum tempo que não te visitava, mas vejo que continuas a fazer excelente poesia.
Boa semana, querida amiga Cristina.
Beijo.
Belíssimo poema!
ResponderExcluirPerdemo-nos e encontrar-nos-emos sempre no tempo, que nos tira vida, mas que nos permite renascimento.
Gostei muito, Milene!
xx
A medida do tempo é uma convenção humana. O tempo verdadeiramente não exite.
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