Ouço o gemer das horas
não decifro
aquele meio quase almoço
Vejo uma folha em branco
e já estou nela
cheia de pontos
finais.
Não há fome
mesmo com o cheiro do meio-dia
perdi algumas respostas
no girar dos ponteiros.
E persiste o sol,
ele brilha
sobre minha sombra
e eu canto
disfarçadamente o futuro
sem mostrar o medo de ser apenas vontade
De passagem
o ensaio de um balé branco no céu,
não vencem o amarelo
do meu sincero sorriso.
Milene Cristina
Muito bonito ver sua poesia crescer. Pena a dor ser sempre a maior musa. Fora do impermanente, achei a paz. Abração!
ResponderExcluirObrigada Fabio. Sabe mesmo de mim. Penso às vezes ser eterna essa musa . Um abraço e obrigada sempre.
ExcluirApesar de amarelo, e dessa falta de apetite, desse desalento, mas de uma vontade de domar o futuro, o teu sorriso é sincero. E isso é muito importante; a sinceridade.
ResponderExcluirMuito bonito, Milene!
xx
Obrigada Laura. Clareando minhas palavras.
ExcluirQue lindo, coma sempre... =)
ResponderExcluirFénix saudade de ti. Feliz por tua volta. :)
ExcluirBonito e inspirador, Milene.
ResponderExcluirObrigada Fábio. Me inspiro muito com seus poemas.
ExcluirMilene, como vai? Gosto muito dos e-mails que tu me mandas, eles sempre contêm pequenas pérolas, assim como o que tu escreves por aqui, como esse trecho, por exemplo, que gostei muito:
ResponderExcluir"E persiste o sol,
ele brilha
sobre minha sombra
e eu canto
disfarçadamente o futuro
sem mostrar o medo de ser apenas vontade.
Oi Ulisses. Estou bem. E feliz por você estar aqui. Adoro escrever pra você, pois, adoro te ler. Obrigada, esse trecho é o que mais diz, o que não quero dizer. É nele onde mais estou.
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