Aquele dia foi imenso
minha palidez comum desde criança
estava num tom mais branco
Dizia meu avô
que eu precisava comer feijão
Mas
não
Era falta de amor
Era o amor
O feijão que em mim faltava
Ao sol eu murmurava
Não vais me morenar?
Preciso ter a aparência
de quem têm amor
Horas em vão
refletindo minhas bochechas descoradas.
Milene Cristina
Eis ai um grande sustento.
ResponderExcluirAbraço
O melhor de todos. Um abraço Jonatas.
ExcluirQue doce! Parece até que fala sobre balas por ser tão doce poema.
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