Vejo um passado na superfície
um romper qualquer de arrependimento
as janelas por aqui distanciam os vidros
Não posso tocá - los e sentir o que o sol deixou
Sozinha num outono a derreter - se
em todo fim de tarde
quando as pedras parecem mudar de lugar, e num verde me distraio e sorrio por longos minutos
sim, está tudo em distração
as folhas no quintal, minhas mãos paradas sobre meus joelhos, meus cabelos se enrolando em minhas pernas
Me abraço sem condenação
lembro - me um pouco dele
Beijo - o
com o vento
a me alimentar
Posso seguir um pouco agora
do outro lado do mar se encontra
meu coração.
Lindo!
ResponderExcluirE, de repente, o nosso coração já nos pertence mais.
Beijos, Milene!
Blog: *** Caos ***
Inteiro no outro.Obrigada Helena. Beijo.
ExcluirMuita leveza e beleza em uma só poesia. Voa.
ResponderExcluirGyzelle . Suas palavras... Você é inteira poesia.
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