.
parece
derreter
os afetos
antigos
cobrindo
fantasmas
extraindo
o que
não
sabemos
num
aperto
de mãos
Quer
fixar-se
estabelecer
o
torto
a
amplidão
dos
segredos
imóveis
em suas
frestas
para a passagem do ar
se lhe mostra os dentes
perplexo
corpo
desperta
reage com dor
num
embate
incessante
é pura
pela manhã,
não
empreguinou
ainda
a fumaça
das palavras
ditas
por obrigação
Pelo
tempo
será
corroída
Não resistirá
cairá
num
deslizar
lento
ela
persistente
a olhar
a nudez
dos rostos
eles,
livres
Belo esse embate, a descoberta do outro, a conquista... Gratificante. Abraços.
ResponderExcluirAdoro construções poéticas corridas, que fluem, despertando sensações e devaneios. Dois mundos que se descobrem mutuamente em deslumbre e estranhamento.
ResponderExcluirBeijos Milene, poste mais ;)