sábado, 4 de fevereiro de 2017

Abrir as portas

Tirássemos nós o embrulho dos pães, do estômago , onde nele chega o pouco do que é bom. E sob a venda revelássemos os sonhos dos olhos que dormem. Pôr a luz sobre a cicatriz e as janelas bonitas das casas sem lar. Lembrar da infância sem culpar o amor daqueles que diriam o caminho. E estender o perfume da juventude e sua coragem. As rugas da velhice, talvez liberdade.

2 comentários:

  1. Muito legal!
    Lindo demais, eu fico impressionado com suas figuras, é a coisa mais linda, parece que você separa as palavras e as escolhe, é uma arte fantástica, Milene, fica aqui meu super valeu pela sua grande sensibilidade, e essa passagem de temas, fantástico, garota. Beijo

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