No corpo um salto
a imaginar ter asas
derrubando as coisas que sufocam
os temores envelhecidos
Pular
e não gemer no infinito da noite
nos sacrifícios do dia
Seria
uma palavra inteira
E diria todas as outras
E mais,
todos os outros
Mas não há salto
há o sonho apenas dormindo
e palavras nada sonoras
E toda espera é mentira
quando é vazia a ansiedade
e a temporária alegria da certeza não vem.
Quando te leio como agora, penso que posso imaginar a fascinação que tu vê nas ruas e fluem em teus poemas.
ResponderExcluirBom fim de semana.