quinta-feira, 7 de maio de 2015

Junto ao vento

Sob o tempo
silencio
Há rosas e espinhos viajantes
Doses de alegria derretem
enquanto o abismo vai tornando-se
raso e solúvel

Tua face se foi
junto ao vento
Minha fome pequenina
não mais me alimenta
Poeira no ar
como palavras sem papel

Sonhei com o céu essa noite
Pintado à tinta
e o azul permaneceu infinito
Meus olhos como janelas
o tocavam

Minha face voltou junto ao vento
Fazendo o caminho que você deixou.

4 comentários:

  1. O avesso dos sentimentos nos faz as vezes compor as avessas. Linda sua ode, assim, mimosa do seu jeito. Abraço poéticos!

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  2. Oi.Bela composição poética, parabéns.Lindo o seu blog.
    Um ótimo fim de semana.
    Abraço.

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