Relatos sobre o nada
navego sem nenhuma direção
expressão
semblante tardio
estações febris e intermináveis
quero tocar meu colo e me abraçar
ar e pedra e faltam-me vidas
bastando-me sobras e mãos
Medo de que na palavra
eu não seja e a verdade se perca
Divago na vagareza das ruas
cavando os olhares no asfalto.
"ar e pedra e faltam-me vidas"...
ResponderExcluirVocê exagera o nada e tudo o que escreve cabe perfeitamente em mim!
ResponderExcluirBjoo'o, Milene!
lindo demais <3
ResponderExcluirMuito linda, relatos sobre o nada... o nada é tantas coisas não é mesmo?
ResponderExcluirlindo.
http://entreonadaeotudo.blogspot.com.br/