às moscas
o prato
a palavra sorrateira nos arredores de minha boca
O corpo inquieto
Teto e brasa
Dá-me asa
para me sobrevoar !
E olhar esse quadro remexido
e as cores escorrendo
Remo sem mar
zumbido
quase um cantar, é a luz que entra pela porta
E o que importa ?
Se a escuridão fez de mim teu nome e lugar
Falo às seis com a cama
Hoje o sol é branco
Espanto, quase dor
Relógio
e o plágio que fez de minha carência
( Vou sentir saudade. )
Realidade faz a porta se fechar.
Tão lindo que dá vontade de reler o dia inteiro
ResponderExcluirLi com uma naturalidade incrível. Fluiu.
ResponderExcluirLindamente lírico Milene, foi como se você pintasse um quadro com as palavras. Teu poema é célere e marcante.
ResponderExcluirBeijos e que bom que pude descobrir teu blog ;-)
Que intensidade guria!
ResponderExcluirGostei do jogo de palavras, da sensibilidade.
Beijo
A musicalidade nos teus versos, a intensidade na doçura...
ResponderExcluirBom demais te ler, Milene!
Beijoo'o
Intensidade, doçura. Misto de insanidade na intensa procura da saída da ilusão e o encontro com a realidade. Do quadro as cores escorrendo, se perfazem em poesia. Sempre bom ler você.
ResponderExcluirConquanto almas gêmeas jamais devessem separar-se, separam-se. Conquanto não devêssemos nos entregar à escuridão ou ao branco do sol, ao espanto, à quase dor ou ao sentir saudade, nos entregamos! Conquanto tão cruel quanto verdadeira, a realidade é a única porta para que em nós um dos dois lados seja o quarto presente. Belíssimo! Beijosssssss
ResponderExcluirA intensidade dos teus versos ultrapassa o sentir.
ResponderExcluirUm poema que deixa a alma exposta e revela interioridades metafóricas.
Lindo demais!!!
Gosto demais do teu escrever!!
Beijos
Sonho e realidade são duas coisas presentes na vida, ruim é quando uma separa a outra. Gostei do teu escrito.
ResponderExcluirBeijos