terça-feira, 17 de junho de 2014

Nunca foram negros

Pensei ter decifrado a cor dos teus olhos
Teus
e foram meus
longos minutos
em teus olhos

Verdes deserto
Quando paravam sobre mim
Inquietos

Cinzas e frios
Quando cravado em mentiras
Sumiam
Sem brilho

Nunca foram negros
receio teu
Que tua cor fosse a dos meus

Não sei a cor de teus olhos
Hoje

Talvez não saberei
Talvez esqueça
Que dos meus a ti
nada entreguei

2 comentários:

  1. Olhos... parte do corpo que mais me dá inspiração, a parte mais enigmática, diz mais do que os lábios. Lindo poema.

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  2. Só quem olha nos olhos enquanto fala, pode perceber quanto sensível e belo e seu poema.

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