Já não é tão longo meu cabelo, como naquele tempo em que eu não media o tempo. E as luzes da manhã passavam por mim despercebidas, mas sentia. Brilhavam mais.
Ainda erro em concordância, e meus erros, ah! Podiam ser apenas esses confusos acentos que se distraem em minhas distrações. E escrevo como para respirar, quando os outros erros esvaziam os meus dias. Talvez esgotarei as palavras e os cafés amargos
( entonteço com muito açucar , mas não fico sem café ) a falar de flores e dor.
Milene Cristina
Céus, que lindo! Lembrou-me um pouco o curso de letras que faço, importam-se tanto com os erros e esquecem que errar é uma forma de poetizar sem precisar de métodos maiores, vamos errar na concordância, no gerúndio, no amor!
ResponderExcluirBem bonito, Milene, gostei especialmente do seguinte trecho: "E escrevo como para respirar, quando os outros erros esvaziam os meus dias". Mas, diferente de ti, gosto de café doce. Um beijo!
ResponderExcluirPara ser unha muller nova (ou esa é a sensación que me da), transmites demasiado ben o desacougante sentimento o paso do tempo e da vida. Abraiante.
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