quinta-feira, 3 de abril de 2014

Não dormem as ilusões

Não lhe vejo
há caminhos odiosos de distâncias
clama minha boca
por apenas um traço
num rosto que não desfaça minhas ilusões tão sérias,
lúcidas em serem voo
em tempo de ser longe
o adeus que me partiu
alucinam-me as horas
alternam entre o frio
e o que dele vai além
catalogando o absurdo
desafiando o que a noite vai deixando.
suaves passos da insônia
que antes mesmo que eu
olhou-me cansada e adormeceu.

Milene Cristina

3 comentários:

  1. Suas poesias são muito bonitas. Destoa de muitos autores, alternando palavras de maneira bem peculiar.

    O POETA E A MADRUGADA
    opoetaeamadrugada.blogspot.com

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  2. Muito bonito o que escreves-te. Possuis uma escrita muito particular, gosto.

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  3. Bom dia Milene.. o véu das ilusões cobrem todos nós.. só vão dormir as mesmas quando despertarmos nossa consciência.. bjs e até sempre

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