quarta-feira, 5 de junho de 2013

Penar


Que pena...
o que não foi necessário
levar...
Se me fiz pequena
se fingi ser serena
minha vontade de amar...
Que pena...
os desperdícios
os vícios
que em nada me consumiam
nem extrema alegria
quando meu corpo
nada pedia
nem o namorar com a tristeza
nenhum contorno sedutor da vida
Que pena..
Ingênua ilusão
que nas horas do dia
toma-me toda
me desmonta
afronta a teimosia minha
de negar.

Milene Cristina

8 comentários:

  1. Mais uma linda poesia Milene.. muito boas as tuas rimas... não sei se já tens ou se pensas em ter.. mas devias pensar a repsito de publicar em livro o que escreves por aqui.. tenha um lindo dia bjs

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  2. Boa tarde, Milene. Ilusão que amarga, que deixa triste, que não faz pensar nas consequências da vida.
    Tristeza que invade a alma e o coração, mas que pode ter um fim a começar pela nossa disposição.
    Beijos na alma e paz!

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  3. Milene adorei conhecer seu blog , e seus poemas são belíssimos ,
    e apaixonantes.
    Uma linda tarde beijos,Evanir.

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  4. Que fermosas rimas. Moi medido, moi musical.

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  5. http://www.youtube.com/watch?v=1E7pvukTwdU

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  6. Desmistura esse aflorar, e faça-a ser não um pesar, ou sufoco se quer.
    Nossas personificações e anseios de outrora que não vigaram, não nos podem asfixiar.
    Belo poema Milena.
    Beijos

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  7. "Se me fiz pequena
    se fingi ser serena
    minha vontade de amar..."

    Isso que eu chamo de poesia.

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