E o que faço agora
se tudo demora
há horas em mim
Desfechos intermináveis
escolhas sem opção
talvez me encolha
talvez recolha
tudo o que for
não
Remediando
odiando
adiar,
armar-me em renúncia.
Pronunciando
os olhos tristes
amortecendo
envelhecendo
sonhos.
abraçando
o frio
invadindo
o vazio
que quer
se evadir
chegando ao fim.
Milene Cristina
São versos muito bonitos, Milene.
ResponderExcluirAdmiro muito quem tem esse poder de construi-los tão bem.
Feliz por passar por aqui.
ExcluirConcordo com o amigo Luís Fellipe Alves, há muito de mim nesses versos e fico feliz por saber que naturalmente há muito de mim nos outros.
ResponderExcluirParabéns.
Obrigada Anderson. Somos tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos uns com os outros. Abraços!
ExcluirGosto dessa poesia sutil e ao mesmo tempo densa!
ResponderExcluirBjus
Mas acho que já disse isso antes :P
ResponderExcluirNon só me gustou o poema, senón a disposición física dos versos,
ResponderExcluiresmorecendo pouco a pouco
até chegar
á fin.
Encantoume esta estrofa: "envelhecendo sonhos. abraçando o frio"
Bonita tua maneira de moldar os poemas.. e vou levar dele duas rimas para os meus sonetos que não lembro ter usado ainda.. recolha e escolha.. bjs lindo dia
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