Não desejo me calar
vossos ouvidos, apenas ouviram meu silêncio
eu os via como florestas de árvores altas ,
um gritar de um pássaro que nunca soube o nome
zumbidos e só
pretendia apresentar-lhes o vermelho escondido em minha pulsação,
também escondida
Não lhes quero
não há querer em mim algum
beber de seus rios ou atravessá-los
não mais
o abalar das árvores em minha alma desafiou-me
deixei infância e juventude por isso?
Mulher !?
resistente e comedida
o não saber de ti
pode dar aos zumbidos
dai a eles de comer os seus restos
Quanto ao grito do pássaro
atalho e liberdade.
Curiosamente na senda coerente da temática "Liberdade", apresentada no post anterior.
ResponderExcluirVerdade Eros, uma busca incessante e por vezes inconsciente, pois não saberia saber o que fazer com ela. Obrigada pela visita
ExcluirSem dúvida que não existe maior liberdade que o cantar de uma ave. Gostei muito da intensidade do poema.
ResponderExcluir.
* Soneto escrito no escuro ... em versos de luz sombria *
.
Deixo um abraço amigo
Obrigada Gil. O grito do pássaro são em mim, as palavras que aqui escrevo. Um abraço.
Excluir*é em mim as palavras que aqui escrevo ( corrigindo) ;)
Excluir