terça-feira, 21 de julho de 2015

Cinza


Sem caber na cama
meu corpo - imensidão
eu sonho
visitação ao
inconsciente avassalador
jogo-me em meio à neblina
menina,
semente
ou no topo do erro
a colher meus impulsos amargos ?
Me devora esse encontro
morto-amor
sua secura me fere
sugerindo um poema em branco
santo dia cinza
sentenciando tua ausência.

4 comentários:

  1. Ain, Milene, o cinza jâ tem sido a cor de muitos dias...

    Adoro te ler, mas não consigo comentar, espero que dê certo, pq se não, eu não sei, não...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acho que esse cinza está dentro de mim. Deu certo o comentário rsrs. Beijo Simone

      Excluir
  2. A vida é isso, algo que sugere sempre um desejo por tudo que é possível sonhar, eu penso que ter gosto de vida é isso Além é claro, de poetizar nossos lamentos. Linda a exposição da tua vontade e pensamento
    Abraço

    ResponderExcluir
  3. A Fênix ressurgiu das cinzas a poetiza renasce a cada verso. Nós meros mortais devaneamos em suas poesias.

    ResponderExcluir