Já não basta o silêncio, atravessei as fronteiras de um cinza lento. Pulsou um sussurro discreto, dentro dele um grito, um mistério esperado das ruas aqui escondidas. Escrevo agora com meu corpo, está todo em minhas mãos. Num minuto vejo completa minha alma, apenas um minuto onde não existe fim para a paz. Feito sede que se matou, um amor que se tomou. Há calor e frio, mas nenhum incômodo, todas minhas linhas, formas e expressões cabem. Num minuto moldada , eu despida e vestida de mim.
Milene Cristina
Milene,
ResponderExcluirAdorei este texto! Há uma pureza pungente no sentir aqui dito.
Muitos parabéns!