Do enjoo
à euforia da mudança
açoitaram-me essas palavras minhas
gêmeas sem cor
Você. A causa
dessa náusea
que hoje me liberta
Não quero mais que me empreste
seu olhar
essa proposta de saudade
Não me inspira
sua mania de estar em mim
Meu grito
não mais sussurra
Fui burra
doce estupidez
Lapidei meus restos
indigesto movimento
a vomitar passado
estradas tontas
tortos passos
Deixo por terminar os versos
antes que volte
a me jogar
em seu abismo comum.
Milene Cristina
Você escreve muito bem , Milene Cristina .
ResponderExcluirSerá com alegria que seguirei seu blog .
Beijos
Lindo!
ResponderExcluirMilene, parabéns! você escreve muito bem...
ResponderExcluirAdorei, sua forma de escrita é muito boa.
ResponderExcluirAté mais.
http://realidadecaotica.blogspot.com.br/
Fiz uma visita no seu blog e achei interessante. Estou me tornando seguidor de seu blog e gostaria que você visitasse o meu blog também e torna-se seguidora dele. O meu blog possui notícias seculares que saem na imprensa. Você vai gostar. Deus abençoe.
ResponderExcluirRafael Carlos
noticiario-total.blogspot.com
Lapidei as minhas palavras num caderno cansado de saudades...
ResponderExcluirLindo
Abraços
A paixão é burra. É surda, não ouve a razão. Por isso é uma "doce estupidez", insensatez. É perigosa como uma rosa que tem cor e perfume, mas também tem espinhos e inspira cuidados. Mas o que seria da felicidade se não fosse a tristeza, do sol se não fosse a lua, da brisa se não fosse as tempestades. A vida seria uma estrada monótona, feito aquelas do interior, sonolenta, sem atalhos, sempre em frente, bem certinha, só a irritar a gente. Poema de gente grande Milene.
ResponderExcluirhttp://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/